Na última quarta-feira, logo pela manhã na zona leste de São Paulo, estávamos a caminho do litoral e passamos por essa borda de madeira relativamente perfeita, não fosse pelo chão da vinda.
Paramos o carro 100 metros adiante e fomos conferir de perto. O estabelecimento (designer de móveis) estava aberto e já imaginamos...Xiiii!! Acho que não vai rolar.
De qualquer maneira, a esperança sempre vai ser a última a morrer. Batemos na porta e um vendedor apareceu.
- "Por favor, trabalho na revista CemporcentoSKATE, bla bla bla, bla bla blá...
- Poxa, pode sim, o que vcs precisam?
- Podemos tirar essas bandeiras e essa placa? (tinham duas bandeiras na entrada da borda e uma placa atrás poluindo nossa imagem)
- Pode sim, claro!"
Perfeito!! Fomos pegar o carro e parar do lado do pico para facilitar as coisas. Quando voltamos tinha uma faxineira varrendo o local onde iríamos andar. Que maravilha já pensamos, o que será que está acontecendo? Será que eles são corintianos? Só pode...
Enfim, a sessão começou e depois de meia hora apareceu o tal vendedor gente fina.
- "Só um minuto, por favor...Preparamos um suco, vocês querem?"
Valeu Castilho e Letícia pelas sessões
Texto ; Renato Custodio
Ser criança e acreditar que tudo e possível Ser inesquecivelmente feliz com muito pouco. Ser criança e fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles. Conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar. Ser criança e ter o dia mais feliz da vida todos os dias. Ser criança e o que a gente nunca deveria deixar de ser.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
MEGA RAMPA
Quando sentei nas ainda tranquilas arquibancadas do Sambódromo do Anhembi no sábado, para assistir ao aquecimento e, posteriormente, as eliminatórias do Oi Megarampa no gap menor e do rail, me preparei para o que conhecia sobre a competição na mega: se erra muito nesse tipo de evento, por conta da velocidade, dificuldade, vento, além do sentimento humano de auto preservação: ninguém se arrisca a voltar alguma manobra que não esteja realmente “no pé”, sob pena de sofrer consequências graves.
A grande quantidade de kneeslides muitas vezes entedia o campeonato, especialmente pra quem assiste na televisão, mas é o preço a ser pago.
Pois bem, Bob Burnquist dropou uma, duas, três vezes... e em todas, passava o gap e acertava a manobra no quarter.
E quando juntam-se as palavras “manobra” e “Bob” num mesmo período, você sabe que não se está falando de 360s ou backside airs. Enfim, quatro ou cinco drops perfeitos, acertados na íntegra.
Comecei a duvidar do que via. Nunca imaginei que fosse possível tamanha constância na megarrampa, mesmo considerando que o brasileiro dispõe de uma rampa no quintal de sua casa.
Aí veio o tão aguardado “Extremely Sorry”, da Flip, e a parte de Bob mostrou o porquê da constância. Bob acertou 10%, talvez 5% do que é capaz, durante o evento de São Paulo. Confortável nos desafios como é, abriu a caixa de Pandora diante de si mesmo. Daqui pra frente, o que vai ser cobrado dele num evento que tenha uma megarrampa?
E alguém ainda vai se propôr a enfrentá-lo?
Ok, você deve estar argumentando que ninguém nunca viu as manobras que o Koston ou Daewon Song acertam nos vídeos serem repetidas nos campeonatos, tampouco em demos. Mas posso dizer que existe a diferença de obstáculos, a necessidade de se usar uma área toda, as limitações de tempo, as variações de superfícies, alturas, inclinações.
Ainda que a megarrampa do Bob seja diferente da que se monta em São Paulo, ou nos X Games americanos, ainda assim segue-se o mesmo princípio de drop/gap/quarter, eventualmente com um rail arqueado no meio.
Ninguém sabe o dia de amanhã, a evolução é incontrolável e o vídeo da PlanB, com Danny Way, um dia sai. Mas atrevo-me a dizer que jamais alguém andará de skate numa megarrampa como Bob Burnquist. Se parecia ser um novo caminho para o skate vertical, o nome da música da parte do Bob (“The End of Beggining”) soa profético. Acho que já podem ir desparafusando a gigante e pensando num outro rumo.
texto de douglas pietro
A grande quantidade de kneeslides muitas vezes entedia o campeonato, especialmente pra quem assiste na televisão, mas é o preço a ser pago.
Pois bem, Bob Burnquist dropou uma, duas, três vezes... e em todas, passava o gap e acertava a manobra no quarter.
E quando juntam-se as palavras “manobra” e “Bob” num mesmo período, você sabe que não se está falando de 360s ou backside airs. Enfim, quatro ou cinco drops perfeitos, acertados na íntegra.
Comecei a duvidar do que via. Nunca imaginei que fosse possível tamanha constância na megarrampa, mesmo considerando que o brasileiro dispõe de uma rampa no quintal de sua casa.
Aí veio o tão aguardado “Extremely Sorry”, da Flip, e a parte de Bob mostrou o porquê da constância. Bob acertou 10%, talvez 5% do que é capaz, durante o evento de São Paulo. Confortável nos desafios como é, abriu a caixa de Pandora diante de si mesmo. Daqui pra frente, o que vai ser cobrado dele num evento que tenha uma megarrampa?
E alguém ainda vai se propôr a enfrentá-lo?
Ok, você deve estar argumentando que ninguém nunca viu as manobras que o Koston ou Daewon Song acertam nos vídeos serem repetidas nos campeonatos, tampouco em demos. Mas posso dizer que existe a diferença de obstáculos, a necessidade de se usar uma área toda, as limitações de tempo, as variações de superfícies, alturas, inclinações.
Ainda que a megarrampa do Bob seja diferente da que se monta em São Paulo, ou nos X Games americanos, ainda assim segue-se o mesmo princípio de drop/gap/quarter, eventualmente com um rail arqueado no meio.
Ninguém sabe o dia de amanhã, a evolução é incontrolável e o vídeo da PlanB, com Danny Way, um dia sai. Mas atrevo-me a dizer que jamais alguém andará de skate numa megarrampa como Bob Burnquist. Se parecia ser um novo caminho para o skate vertical, o nome da música da parte do Bob (“The End of Beggining”) soa profético. Acho que já podem ir desparafusando a gigante e pensando num outro rumo.
texto de douglas pietro
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)