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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Treinamento Funcional e o Skate



O skate vem evoluindo muito nos últimos anos, principalmente no grau de dificuldade das manobras e na altura dos picos transpostos.
Cada vez mais o skatista precisa estar bem condicionado fisicamente para executar um skate de alto nível e tentar minimizar o risco de lesões.
Um modelo de treinamento que pode ser perfeitamente usado no skate é o Treinamento Funcional.
Surgido como uma nova vertente do treinamento esportivo de alto rendimento, e regido pelos Princípios Básicos de Treinamento, que seriam os da Especificidade, da Progressão, da Variação e da Transferência.
O Treinamento Funcional é uma abordagem diferente para pensar o desenvolvimento motor e o condicionamento físico do indivíduo, ou seja, possibilita uma preparação para a execução de movimentos mais eficientes (aumento de performance de um ollie por exemplo pela biomecânica do movimento) e a prevenção de lesões, tornando o corpo mais inteligente nesse processo, desenvolvendo de forma equilibrada todas as capacidades físicas como Equilíbrio, Força, Velocidade, Coordenação, Flexibilidade, Resistência e Propriocepção todas muito utilizadas durante uma sessão de skate.
Este tipo de treino tem surtido um grande efeito em muitos esportes, e o skate não foi diferente, por usar movimentos e capacidades físicas usadas diariamente na prática do skate.
Se você quiser conhecer mais sobre esta forma de treinamento entre em contato com nós ou procure um educador físico especializado no assunto.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

O ollie do Klaus em cima do Copan


Fraldas


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Edgard Vovô explica como é o skate de Megarrampa


O paulista de São Bernardo do Campo Edgard Vovô foi um dos skatistas finalistas da competição de Big Air nos X Games 15. Acertou a mesma combinação de manobras que o campeão Jake Brown (backside ollie 360 com backside 540), mas com amplitude inferior.

Em sua última tentativa quase acertou um backside 540 body varial. Se desequilibrou após chegar ao flat com o skate invertido (consequencia natural do varial).

Se no street e no vertical, essa inversão de bases já é complicada, imagine na Megarrampa. A velocidade é muito maior e os eixos são duros como pedra.

Assistindo pela televisão, parece que Vovô apenas pulou do skate de maduro. Mas há vários detalhes imperceptíveis.
Alguns deles, são as peças do skate e o equipamento de segurança apropriados para a Mega. O skate é maior e debaixo da camiseta há uma armadura.

Nos X Games 16 Vovô estará lá de novo, com mais experiência e o nome consolidado para brigar por medalha.




Fala pra gente, quais as principais diferenças desse skate de Mega.

A diferença do skate de vertical pro de Mega é só o shape e o eixo.
As rodas e os rolamentos são os mesmos. E o shape é um pouco maior. 8 polegadas e meia de largura.
E agora não me lembro exatamente do comprimento, mas são uns cinco dedos maior que o de vert normal. E os eixos que a gente usa no vert é 139 mm, 149mm, no máximo. Esse (de Mega) é 179mm, e chegamos a usar até 189mm. No skate de Mega as únicas coisas que mudam é o shape e os eixos.

Você disse que o Ueda tá desenvolvendo umas rodas pra Mega.

Não é assim exatamente rodas pra Mega. A gente tá pegando umas rodas que dê menos velocidade.
No vert a gente quer mais velocidade e na Mega a gente quer menos.

Então eles tão desenvolvendo uma roda um pouquinho mais mole, com a mesma durabilidade, tal, mas que ande um pouquinho menos.

E tá diferente. A gente tá testando as rodas e logo mais vai sair, eu acho. E é bom terem dois modelos de rodas diferentes.
Uma escorrega um pouco mais, por ser mais dura, e a outra um pouco menos. Essa nova vai ser bem legal.
O que desgasta mais nesse skate?

Tem vez que é uma sessão, tem vez que dura uns 15 dias. Porque ele bate, as porradas são muito fortes, então ele quebra muito.

Não quebrar o shape. Sai lascas muito mais fácil que os de vertical. Pela velocidade da porrada, então ele zoa muito rápido.

E dependendo de como pegar o eixo, é uma só. Bateu ele estoura. Entorta. Por ele ser muito largo, muito comprido, entorta fácil.

Você tá comprando, ganhando peças? Como é o esquema?

Não tô comprando material. Shape eu tô usando da Create a Skate, lá dos EUA, eles me dão shapes.

E do Bob também. Eixos eu tô usando Independent, que o Bob me dá. Ele é da Indy. Então não tô comprando, ainda bem. Porque é caro.

Esse eixo é desenvolvido pra Megarrampa ou é de longboard?

Não. É totalmente diferente. Ele é desenvolvido pra Megarrampa.

Acho que em conjunto com o Bob, Danny (Way) e a galera ali, eles desenvolveram esse eixo pra Megarrampa
.
Todo mundo só anda com Indy ou tem outra marca?

A Tracker tem um eixo que eu usei um monte de vezes. Na verdade, Indy a primeira vez que eu usei foi esse ano. E usei um ano e pouco o Tracker.

E é muito bom também.

Acho que até um pouco mais forte, que não entorta tão fácil como o Indy. Então tem esses dois. Mas o Tracker já era de um skate maior e eles adaptaram no skate de Mega.

E não chega a ser exatamente do mesmo tamanho. Ele é um pouquinho menor.

O que aconteceria se alguém com skate convencional, mesmo de vertical, dropasse da Mega?

Aconteceria o pior. Só do cara tentar dropar, a estabilidade não é a mesma. Você não conseguiria ficar em cima do skate, pelo menos metade do drop. Você já cairia
.
Ele não dá a estabilidade necessaria que esses eixos dão. Esses eixos você sente muita estabilidade.
Ele é muito duro, bem diferente do que a gente anda (no vertical). A gente aperta no talo. Tem que usar a borrachinha mais dura.

Por exemplo, eu tentei usar uma borrachinha Indy, aquela amarela, e sem chance. Eu apertei até o talo e não adiantava. Ficava mole e não tinha como andar.

Esse amortecedor é próprio pra Mega também?

Não sei se é próprio pra Mega, mas a gente pega uns amortecedores de não sei nem de que marca. De repente é um Doh Doh preto, que eu uso. Um Fury preto.
Então é esses que a gente usa.

Mas acho que não é desenvolvido pra Megarrampa. Não sei pra que eles usam esse tipo de borrachinha, mas deu certo.

E o equipamento de proteção?


O equipamento, o que a gente reforça, é a jolheira, um pouco mais resistente, mais alta, porque ela tem que aguentar mais o impacto.

A cotoveleira também é um pouco maior.

Capacete é normal.
O que a gente não usa no vert é caneleira, os neoprenes com ferrinhos, pra segurar o impacto, o colete, que é especial de moto e caiu muito bem pra Megarrampa.

A gente consegue usar ele normal, não é pesado.

Luva é essencial. Sem luva você frita a mão ali, facinho, de bobeira. A gente usa uma luva de motocross.

Você tá usando uma junção de equipamento de motocross com skate pra andar na Mega.

Exatamente. A junção do skate com motocross. A gente acrescenta. O que é acrescentado, é tudo de motocross. O resto é o que a gente já usa no skate.

Isso é bem legal que deu certo e não precisou desenvolver uma coisa a mais.
E, fora isso , a gente usa também, embaixo de tudo, uma calça e uma blusa de manga comprida de lycra.

Aí vem o equipamento em cima.

Tem a bundeira também, que é do motocross.

No skate não é todo mundo que usa e é só espuma.

No de moto tem casquilho, que aguenta bem a porrada e consegue escorregar sem se machucar, entendeu?

Então tudo isso é necessário, senão complica.

E agora, depois dos X Games, qual é sua programação?

Treinar aí, não sei. Acho que vai ter o Gas Festival, vamos ver o que vai rolar.
E daqui 40 dias mais ou menos tem a Mega Brasil.
Expectativa total pra esse evento.
Depois de um mês tem a Mega Australia.
Depois eu volto pro Brasil.

O que você já pode falar da Megarrampa no Brasil?

O que eu posso falar, é que tá totalmente confirmado.

Todo mundo pode ficar na expectativa que vai rolar mesmo, tá confirmadíssimo.

E, pô, a galera vai estar em peso aí. Jake Brown, Bob, acho que o Danny vai estar aí de novo.

Vamos ver se ele vai correr, porque ele tá com problema no joelho, no pé, mas até lá acho que de repente ele se recupera e a gente vai ter a graça de ver ele andar aqui no Brasil. Não sei se ele vai competir, mas com certeza ele vem.

E vamos torcer pra que esse ano o Pierre (Luc Gagnon) venha, porque ano passado não veio. Bucky (Lasek), que também anda bastante.
O resto da galera também vai estar aí. Vamos esperar, porque vai ser bacana.
Você chegou a andar no Rail?

Cheguei e é bem difícil. Vou te falar que o negócio é grande. Mas dá pra andar.

Eu cheguei a tentar andar, mas como o Bob tava com muita pressa, faltando cinco dias pros X Games e ainda não tinha montado o Rail, então só o Bob mesmo tava ajustando.

E no último dia, faltando um dia pros X Games, eles treinaram.

O pessoal que correu. E eu não queria atrapalhar a galera. Como eu não ia correr o campeonato, nem andei. Mas eu tentei dar um rockslide e vi que dá pra rolar umas manobras.

E como eu corri o Maloof (Money Cup), que teve o mini Mega com rail, foi a primeira vez que eu andei num corrimão, que já era grande pra mim, eu consegui dar uma cinco manobras.
Foi divertido pra caramba.

É bem divertido, bem diferente do street.
Tem que ter a base do street, a base do ve
rt, porque a velocidade do vertical e a base do street, de encaixar no corrimão e tal.
Base do trilhozinho é o mesmo esquema.

Mas é diferente de tudo que eu já tinha andado
. Bem divertido mesmo.
Agora você vai ficar um tempo sem andar em Mega.

Vai andar direto no evento aqui em São Paulo. Então, eu tô preocupado com isso na verdade. Faltam 40 dias pra Mega Brasil.

Meu filho tá nascendo, então não sei se vou ter tempo de ir pros EUA treinar. Então eu acho que vou ficar esses 40 dias sem andar na Mega.

Vou ter que andar ali na hora. Você fica ali preocupado, porque quanto mais base você tiver, melhor, né?
Pra mim, por exemplo, eu nunca perco o medo.

Cada drop é um drop diferente, então eu sempre tenho medo de andar na Megarrampa.

Ficar tanto tempo se andar assim, apesar que eu ando, por ano, no máximo, dois, três meses.

Eu fico quatro, cinco meses sem andar, vou lá, ando 20 dias, volto, fico quatro, cinco meses sem andar.
Mas vai ser o jeito que tiver que ser. Se der tempo vou pelo menos uma semana lá treinar.

Sobre julgamento, o que rolou ano passado aqui em São Paulo e esse ano nos X Games, você acha que tá certo, tem que mudar as regras e o conceito?
Eu acho que todo mundo viu os X Games ali. É óbvio que as manobras do Bob foram mais difíceis que do Jake.

Tem que ver que eles tavam julgando a altura do Jake, que realmente deu um twist muito alto. Nem ele tinha dado anteriormente.

Mas fazem três anos que ele tá fazendo o mesmo combo. Até eu, que fiquei em quinto lugar fiz o mesmo combo que ele. Mas aí tem estilo, um monte de coisas que contam.

É difícil falar, mas pra gente que anda, com certeza, um indy air 360 seria muito mais difícil.

O que é estranho, é que os juízes da Megarrampa não são caras que andam na Megarrampa.
Esse X Games por exemplo, o Christian Hosoi e o Steve Caballero já andaram, não chegaram a dropar, mas andaram na mini Mega, sabem da dificuldade.
Agora, o Rune eu nunca vi andar.

Um tal de Dave Mett, não conheço, não sei quem é.

Então acho que seria legal pegar pessoas que já tenham alguma experiência, como o Chris Miller, que já anda.

Tem pessoas que já têm experiência e sabem da dificuldade.

Porque é difícil. Imagina você pegar um cara que anda no street pra julgar no vertical, ou vice-versa.
Pegar um cara do vertical pra julgar street.
É complicado.

Mas, ao mesmo tempo, todo mundo que anda na Megarrampa tá ali competindo. Não sobra ninguém pra julgar. Então é difícil.

Acho que aos poucos a galera vai se acertando e vai saber o julgamento.

E tem um monte de coisas que envolvem. Acho que aos pouquinhos vai chegar num nível certo.


Postado por Skate Curiosidade

Monge andando de Skate

Causou polêmica na china quando um monge do Monastério Emei (província de Sichuan) , foi flagrado dando um rolê em um skate de um garoto visitante, as fotos foram parar na internet, e logo surgiram críticas dos monges mais tradicionais, eles são contra os “modismo” entre os monges (internet, celular, e lógico Skate..)

sábado, 26 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Gostei!!!



















Ai sim!!!

Este pequeno pedaço de perfeição pode ser seu.

Tudo que você precisa é de US $ 1500, e talvez 4-8 mais destas porque é de apenas quatro metros de largura.


Ele foi construído para o BMX.










Bolinhooo


Bolinho de aniversario de 21 anos!!!!

E Natal?


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Polvo na Pista







O pessoal do Never Crew é formado por artistas do grafite, ilustradores, designers, fotógrafos, pintores, entre outros.






Fazendo intervenções em áreas urbanas e sempre em busca de mudar paisagens dando ares novos com muita cor e criatividade, a trupe transformou totalmente esta pista de skate em Lugano na Suíça.



Um pedaço de mar cheio de ondas e casa de um enorme polvo surgiu depois de muita tinta em spray.



O resultado ficou incrível





quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Fotografe!!!!!!

Este é o trabalho do fotógrafo de moda argentino Basilio Silva, sem dúvida, inspirado por uma cobertura de determinados álbuns

Camisetinha







Minha esposa se recusou a ter seu rosto mostrado nesta imagem.

Huckle's Opposites",




Este painel é a partir de um livro de bordo chamado "e que apresenta um dos meus personagens favoritos, bons velhos tempos humilde Worm. Ele só tem um sapato, mas ele ainda consegue andar de skate. Ele pode empurrar mongo, mas seu skate é elegante. Segurem-se, como é que ele empurra a todos? É que um Chuck Taylor?

Republica Dominicana



Alguns idiotas ricos na República Dominicana tem uma incrível casa na praia que também acontece a ser skateable. Eu fiz alguma pesquisa na Wikipédia sobre a República Dominicana porque a única coisa que me veio à mente foi o açúcar e um pouco de catástrofes naturais e / ou tumultos. Factos interessantes que eu aprendi, The E.U. invadiu o DR em 1916 um ocuparam durante seis anos. Isto depois de não ter anexo a ela duas vezes antes. Abraham Lincoln queria comprá-lo assim que os escravos poderiam ter um lugar para se deslocar. Recentemente, tanto quanto 8% de toda a cocaína contrabandeada para os Estados Unidos vem através da República Dominicana. O setor de serviços superou o da agricultura como o maior segmento empregador. Eu acho que eles fazem camisetas lá. Eles têm uma rede de telecomunicações avançadas, um monte de gente pobre, e pelo menos uma casa muito legal, skateable




The California Heritage



The California Heritage Museum, em Santa Monica acaba de abrir um show chamado "SKATEBOARD: Evolução e Arte, na Califórnia."





Skate Show antigo da Glasslite anos 80

Brinquedo Skate Show movido a pilha antigo fabricado pela Glasslite nos anos 80














sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Quem são os skatistas?

Texto por Douglas Prieto
Frequente um parque, e observe: o skate se tornou uma nova bicicleta.
Pessoas andam de skate acompanhandas de seus cachorros, seguidas por seus filhos, para manter a forma física, para sentir o prazer do vento no rosto e a sensação indescritível de transformar pernas e joelhos em instrumentos de controle, direção, amortecimento.

Mesmo nos skateparks é cada vez mais comum esse perfil: engenheiros, arquitetos, dentistas.
Talvez por conta de uma nova realidade mais estável, estão de volta ao ambiente que fez sua infância mais feliz.
E a realização de poder comprar o melhor tênis e o melhor skate, sem a obrigação de passar de ano, ou ter que suportar educadamente intermináveis reuniões de família.

Enquanto isso, outros estão chegando ao limite depois da trigésima tentativa de pular a escada.
Tensão, angústia. Ou cansados de subir a escada após horas rodando um McTwist que insiste em não aterrissar.
Stress nas alturas. Levando seu corpo e mente à uma situação extrema. Por uma foto, uma imagem de vídeo, ou uma colocação melhor num ranking.
Esperando que o esforço resulte num patrocínio, numa cota de materiais mais generosa, num salário mais alto.
Quem são os skatistas? Todos eles são.
O papel do skate na vida de cada um pode variar, mas subir no skate é a forma com que cada um optou para elevar-se alguns centímetros dos seus problemas terrenos e reconectar-se com si mesmo.
O skate pode ter levado o skatista profissional e o advogado à rumos distintos em suas vidas.
Mas a partir do momento que deram seu primeiro impulso e o skate encontrou um lugar especial em seus corações, arrumaram um companheiro para o resto da vida.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Só um minuto, por favor

Na última quarta-feira, logo pela manhã na zona leste de São Paulo, estávamos a caminho do litoral e passamos por essa borda de madeira relativamente perfeita, não fosse pelo chão da vinda.
Paramos o carro 100 metros adiante e fomos conferir de perto. O estabelecimento (designer de móveis) estava aberto e já imaginamos...Xiiii!! Acho que não vai rolar.
De qualquer maneira, a esperança sempre vai ser a última a morrer. Batemos na porta e um vendedor apareceu.

- "Por favor, trabalho na revista CemporcentoSKATE, bla bla bla, bla bla blá...
- Poxa, pode sim, o que vcs precisam?

- Podemos tirar essas bandeiras e essa placa? (tinham duas bandeiras na entrada da borda e uma placa atrás poluindo nossa imagem)
- Pode sim, claro!"

Perfeito!! Fomos pegar o carro e parar do lado do pico para facilitar as coisas. Quando voltamos tinha uma faxineira varrendo o local onde iríamos andar. Que maravilha já pensamos, o que será que está acontecendo? Será que eles são corintianos? Só pode...
Enfim, a sessão começou e depois de meia hora apareceu o tal vendedor gente fina.
- "Só um minuto, por favor...Preparamos um suco, vocês querem?"

Valeu Castilho e Letícia pelas sessões

Texto ; Renato Custodio

MEGA RAMPA

Quando sentei nas ainda tranquilas arquibancadas do Sambódromo do Anhembi no sábado, para assistir ao aquecimento e, posteriormente, as eliminatórias do Oi Megarampa no gap menor e do rail, me preparei para o que conhecia sobre a competição na mega: se erra muito nesse tipo de evento, por conta da velocidade, dificuldade, vento, além do sentimento humano de auto preservação: ninguém se arrisca a voltar alguma manobra que não esteja realmente “no pé”, sob pena de sofrer consequências graves.
A grande quantidade de kneeslides muitas vezes entedia o campeonato, especialmente pra quem assiste na televisão, mas é o preço a ser pago.
Pois bem, Bob Burnquist dropou uma, duas, três vezes... e em todas, passava o gap e acertava a manobra no quarter.
E quando juntam-se as palavras “manobra” e “Bob” num mesmo período, você sabe que não se está falando de 360s ou backside airs. Enfim, quatro ou cinco drops perfeitos, acertados na íntegra.
Comecei a duvidar do que via. Nunca imaginei que fosse possível tamanha constância na megarrampa, mesmo considerando que o brasileiro dispõe de uma rampa no quintal de sua casa.
Aí veio o tão aguardado “Extremely Sorry”, da Flip, e a parte de Bob mostrou o porquê da constância. Bob acertou 10%, talvez 5% do que é capaz, durante o evento de São Paulo. Confortável nos desafios como é, abriu a caixa de Pandora diante de si mesmo. Daqui pra frente, o que vai ser cobrado dele num evento que tenha uma megarrampa?
E alguém ainda vai se propôr a enfrentá-lo?
Ok, você deve estar argumentando que ninguém nunca viu as manobras que o Koston ou Daewon Song acertam nos vídeos serem repetidas nos campeonatos, tampouco em demos. Mas posso dizer que existe a diferença de obstáculos, a necessidade de se usar uma área toda, as limitações de tempo, as variações de superfícies, alturas, inclinações.
Ainda que a megarrampa do Bob seja diferente da que se monta em São Paulo, ou nos X Games americanos, ainda assim segue-se o mesmo princípio de drop/gap/quarter, eventualmente com um rail arqueado no meio.
Ninguém sabe o dia de amanhã, a evolução é incontrolável e o vídeo da PlanB, com Danny Way, um dia sai. Mas atrevo-me a dizer que jamais alguém andará de skate numa megarrampa como Bob Burnquist. Se parecia ser um novo caminho para o skate vertical, o nome da música da parte do Bob (“The End of Beggining”) soa profético. Acho que já podem ir desparafusando a gigante e pensando num outro rumo.

texto de douglas pietro

yeah


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Skate Eletrico

Skate eletrico com recarregador e bateria removivel 548 dolares

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

MADEIRAS




Envelhecer no skate

Pegar o skate nas mãos e sentir uma sensação de que naquele momento tudo está certo na sua vida. Tudo o que você sofreu, tudo com o que você se estressou, todas as limitações e frustrações do seu dia desaparecem. Você está finalmente fazendo uma coisa que você queria de coração. O shape e os trucks estão na largura certa, as rodas no tamanho exato e você está com aquela roupa que não prende em nada os movimentos. Tudo está no seu devido lugar.

Você joga o skate no chão e sobe nele. Pronto. Agora sim o seu corpo está completo. Você dá a primeira remada e sente a lixa aderindo ao seu tênis, o chão sob as rodas e o molejo dos eixos te transmite a sensação de leveza, de deslize sobre as ruas. Você olha as pessoas ao redor e sente por elas nunca terem experimentado tal sensação. Sente por elas passarem uma vida inteira através dos simples passos. Passos duros. Passos pesados. Passos quadrados e cadenciados. Caminhar é digital, skate é analógico.

Através do primeiro ollie você sabe se seu dia será bom ou ruim; ou que você poderá ficar tranqüilo e aproveitar ou que terá que se esforçar um pouco mais para ser o seu ideal. Só você sabe o seu ideal. Só você sente o que está sentindo e isso te conforta. Você sabe que pode se enganar em qualquer coisa na vida, menos no skate. A satisfação de voltar uma manobra com perfeição. A alegria de acertar uma manobra nova. A surpresa por conseguir cair em uma base que você achava que não seria a perfeita, mas que por ser imperfeita te transmite uma nova sensação. Experimentar andar com os pés mais juntos, mais afastados, mais à frente, mais atrás. Sentir a habilidade sendo adquirida ao longo do tempo. Sentir o amadurecimento do seu próprio skate. Sentir valer a pena todo segundo.

Ficar um ou mais dias sem andar fazem você se sentir vazio, mas quando você volta a alegria vem proporcional ao dias parado. Entender o skate. Se surpreender com o skate. Saber que por mais que você saiba muito, você ainda não sabe nada. Saber que mesmo o profissional mais admirado do mundo tem uma relação com o skate diferente da sua. Andar de skate, conversar skate, respirar skate, pensar skate. Tudo no mundo pode estar errado, mas quando você está em cima do skate você sabe que você está fazendo a coisa certa. O certo pra você. O certo pra sua alma. Saber que haja o que houver na sua vida, você ainda vai ser skatista.

Eu sou skatista. Haja o que houver.
COPIADO DO SSF

Leticia Bufoni


INDEPENDENT


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

terça-feira, 15 de setembro de 2009

DVD / VHS – Grito da Rua

Dvd / Vhs

Dvd / Vhs

O Primeiro programa a se dedicar ao skate na cidade de São Paulo na Tv Gazeta todo sábado as 19 horas. Sessions ,

sábado, 5 de setembro de 2009

Entrevista - Carlos de Andrade, o Piolho

Skataholic
Piolho

Em 2000, o curitibano Carlos de Andrade, o Piolho, foi o primeiro brasileiro à conquistar o título do circuito mundial de street skate profissional. Na época, o circuito era bastante disputado e as etapas eram espalhadas pelo mundo, com competições pelo Brasil, EUA e Europa. Agora, quase dez anos depois, ele faz o balanço das oportunidades que o título lhe trouxe.
No fim do mês Piolho embarca para China. Ele é um dos brasileiros convidados para o Asian X Games 2009, que começa dia 1° de maio em Shangai.

Você foi campeão mundial de skate em 2000. Na época, o que isso influenciou pra você?
Bom, fiquei até surpreso, porque consegui conquistar o circuito nesse ano. Porque eu nem fui nessa expectativa de ganhar, eu tava só participando porque na época meus patrocinadores me mandavam pra todos, e eu acabei ganhando. Eu fiquei super feliz, nunca imaginava conquistar um título assim, muito importante. Foi uma experiência ótima.

Naquela época, um título mundial tinha muito mais peso que hoje em dia.
Eu acho que é pelo fato de nenhum brasileiro, até então, ter conquistado um título desse. Eu acho que foi por causa disso. Eu considero o mesmo peso. Olho hoje em dia e vejo cada vez mais difícil até. Muita molecada nova, pros novos. Então hoje em dia eu vejo cada vez mais difícil de você conquistar um título.

Mas naquela época tinham muito mais nomes importantes dando valor pros campeonatos. Hoje, não são todos que estão indo correr, e as etapas válidas, não é só chegar e correr. Só para convidados.
Um monte de skatistas que participavam naquela época já não dão mais muito valor. Tipo, o (Eric) Koston, (Rick) McCrank. Você vê uns caras mais antigos raramente hoje em dia. E naquela época eles corriam os eventos. Mas hoje em dia, vou te falar que continua difícil pra caramba. Tem uma molecada nova, a nova geração, que tá mandando muito bem em campeonatos. Os caras que nem eram campeonateiros, como o Paul Rodriguez, tem o Lutzka, o Sheckler, então tá bem disputado.

Você conseguiu comprar casa nos EUA. O título mundial ajudou muito nisso?
Bom, o que me ajudou na minha condição financeira assim de eu ter comprado minha casa, comprar meu carro, ter minha casa nos EUA, foi mesmo a decisão que eu tomei de ir morar lá, que era uma época boa, mesmo na indústria americana tava bom. Foi bem antes dos atentados (do 11 de setembro) e tudo. Eu cheguei lá numa época boa, tava uma potência mesmo. E lógico, eu ganhando o título ajudou. Me ajudou mais aqui no Brasil do que fora, na época. Porque na época eu andava pra (marca) World Industries, pra Etnies. Tipo, os caras me deram parabéns, tudo, mas não era um negócio assim tipo, de receber bônus. Não ganhei mais dinheiro por causa disso. Acho que aqui no Brasil sim me ajudou bastante. Mas lá fora não me influenciou muito, não. Lógico que é sempre bom ter um título.

A indústria americana não dá tanta importância como aqui no Brasil?
Eu acho que aqui no Brasil pesa mais, com certeza. Se você consegue um título desse ajuda bastante pro nosso skate e pra você mesmo, né? Te divulga bem, as pessoas te olham diferente. “Ah, o cara já ganhou um circuito mundial.” Então, aqui no Brasil as pessoas olham com outro olhar. Lá nos EUA os caras, (dizem) “ah, beleza”. Os caras te dão parabéns tal, mas não é um negócio assim “nossa, o cara ganhou o circuito”. Aqui a galera dá mais valor. Que isso é bom pra gente, que corre campeonatos. Com certeza é bom.

Aqui no Brasil, fora campeonatos, como você acha que dá pra viver do skate?
Pelo que eu tô vendo aqui no Brasil hoje, eles tão tentando seguir mais ou menos a idéia dos caras lá na América. Bom, se você é um skatista que não gosta de correr campeonatos, ou não consegue, ou sei lá o que, você tem que optar por essas coisas que tão acontecendo agora, nesses eventos diferentes que acontecem, né? Como o Desafio de Rua, esse aí que teve da Converse, ou saindo pra fazer tour por aí, sair fazendo imagens. Você vai ter que viver de alguma coisa. Você vai ter que, ou aparecer em revistas, em TV, essas coisas, ou tentar o lado de campeonatos. Ou tentar fazer tudo, que é o ideal. Eu acho que pra você poder viver bem do skate aqui no Brasil, você tem que realmente fazer que o Gugu, a galera tá fazendo, que é tipo tentar se dar bem em eventos e, lógico, estar sempre na mídia, tentar sair nas revistas, tentar estar na mídia em geral. Porque ninguém vai viver só de manobrar. Ninguém vive só de manobrar. Você tem que aparecer, ter uma imagem, fazer vender. É isso que as marcas querem. E se você conseguir fazer isso, acho que consegue viver tranquilo.

Quais são seus principais patrocinadores hoje e quais seus planos para 2009?
Meu patrocinador aqui no Brasil, só tenho um, que é a Vextor, que começou com roupas e hoje em dia eles tão fazendo quase tudo. Mas roupa é o principal deles. E tô andando por uma marca dos EUA que se chama Positiv, só que não sei ainda, porque meu contrato já venceu e não sei se vou continuar com os caras ou não. Mas no momento são essas marcas. Tô até vendo aí se consigo arrumar algumas outras, preciso arrumar uma de tênis, pelo menos. Ou uma de shape boa. E os planos para esse ano são os mesmos. Tô indo pra China agora, com esses eventos. Vou tentar ir pra Europa também. Depois tem o Dew Tour nos EUA.

Então você vai ficar entre Brasil e EUA esse ano.
Brasil e EUA na maior parte. Da China já volto, tento ir pra Europa, se rolar ia ser legal, porque aí já dá pra participa de pelo menos dez eventos esse ano. E lógico, se rolar X Games do Brasil, se os caras me convidarem, com certeza vou participar.

Entrevista realizada pelo Sidneu Arakaki

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

sábado, 22 de agosto de 2009

RE:BOARD

Na noite da ultima quarta feira, aconteceu o aguardado lançamento do vídeo RE:BOARD – Brazilian Skate Art Research Vídeo na bela Galeria Matilha Cultural no centro de São Paulo. Um grande público compareceu para assistir o documentario dirigido por Alexandre Sesper, responsavel por retratar a história da arte em shapes no Brasil.
Alem do documentário foi realizada uma grande exposição com shapes antigos e novos, mostrando a evolução deles no tempo tanto no design como na arte e principalmente resgatando memórias de todos os presentes
A exposição é dividida em duas partes, a primeira com models históricos de shapes da década de 70 alem de alguns modelos mais atuais.









Já a segunda parte, apresenta decks customizados por alguns grandes artistas brasileiros como Flavio Samelo, Marcelo Barnero, Fabio Amad “Bitão”, Binho entre outros.







Parabéns a todos os envolvidos neste projeto e que novos documentários sobre a história e evolução do skate nacional sejam produzidos, mostrando aos mais novos suas origens e solidificando as raízes do skate brasileiro.
Extraido do Skatesaude